A CHUVA - um ensaio na solidão

Meu afeiçoamento pela escrita e pela leitura sempre existiu, no entanto nunca tive competência para escrever poemas, poesias ou coisas afins, aliás nunca me atrevi a fazê-lo. Nada que uma noite chuvosa e solitária não encorajasse...



Geniosamente a chuva insiste em cair e precipita com ela meus pesares
A futilidade da incerteza da cor do seu olhar reitera meu saudosismo
Tempos longínquos ausentes de seu carinho, não me são mais recorrentes
Da janela, observo a vida inerte que prossegue silenciosa
Ainda recente em minha memória o doce de seus lábios e o peso do seu corpo
a lembrança de suas feições permeiam meu universo particular
O silêncio invade de modo pertubador
Por sorte meus olhos já não mais insistem em permanecer abertos...
até eles não encontram sentido em ficar sem você
a chuva findou-se.



esse rabisco de um poema é dedicado à Filipe.

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